A outra voz, por Joyce Xavier

Tem horas que devemos abrir mão dos nossos conceitos, mesmo com as nossas opiniões. Com isto não vamos nos desrespeitar, mas sim respeitar outro alguém que não merece ser magoado por picuinhas.

Não tenho o direito de impedir o outro de sorrir, não posso ser desobediente com o mesmo sangue que corre nas minhas veias. Não posso ser egoísta e injusta por causa dos meus caprichos e muito menos posso mudar o caminho de alguém.



Não evito encontros que podem ser desagradáveis, não deixo de viver por ninguém e por este motivo, não tenho a autonomia de tornar algum ambiente desagradável. Se eu procuro a minha paz, não posso transformar os meus laços em farpas, não posso criar a desunião da irmandade, não permito ser vista como a ovelha negra mesmo sendo a vítima e não posso ser um bloqueio nos dias de quem quer viver. Eu não posso. Eu não devo.
E mesmo assim, alguns encontros são insuportáveis e não devo absorver os pensamentos negativos que existem sobre mim. Eu não sou uma infeliz como dizem, eu sou mais feliz do que a outra voz diz. Não preciso provar, a própria vida irá mostrar.


Joyce Xavier





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  1. nossa que texto mais lindo e profundo, adorei...

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  2. Toda experiência é válida. Gostei muito do texto.

    devoradores2livros.blogspot.com.br

    Um xero.

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