O Autista na escola

Ter um autista em sala pode ser um desafio. 
E parece muito bonita a expressão “aluno de inclusão”, mas na verdade o que a gente encontra pelas salas de aula pelo Brasil são alunos autistas que não encontram equipamento necessário para se desenvolver, porque muitas professoras ainda tentam obriga-los a estudar como as crianças típicas, ou seja com lápis e caderno. E professoras que não sabem lidar com eles.
Mas que fique claro, isso não é culpa delas.


O professor não recebe preparação para lidar com crianças especiais e mesmo quando busca essa preparação só encontra um amontoado de informações técnicas que na prática não fazem nenhum sentido.
O resultado disso é o desespero quando se depara com um autista, porque não sabe como é um colapso nem porquê ele acontece, e muito menos como lidar com ele caso aconteça;

Aqui vai um pouco de informação sobre práticas da rotina com o autista, que fazem toda a diferença num momento de nervosismo extremo, ou colapso, mas entenda, nenhum autista é igual ao outro portanto o que funcionava para o seu aluno autista do ano passado, pode não funcionar esse ano. Ninguém é igual, mas se um aluno autista estiver tampando os ouvidos, gritando, batendo muitas palmas ou com outros sintomas de agitação experimente:

  • ·         Abaixar os volumes
  • ·         Leva-lo para lavar as mãos-Alguns autistas gostam bastante de água.
  • ·         Permitir que ele escute a voz da mãe, ligue para ela.
  • ·         Cantar uma música que ele goste.
  • ·         Abraça-lo- Alguns autistas gostam muito desse contato



Mas antes de tudo, nesse momento, afaste o autista de objetos pontiagudos ou cortantes para que não aconteça um acidente.
Um conselho importante para ajudar um autista em todas as horas é: Conviva. Não dá para entender o autismo se você tiver medo dele. S
e você quer ser uma professora que faz a diferença na vida de um autista, conviva com as mães, visite uma escola especial ao menos uma vez por mês e converse com professoras que dão aula nessas escolas.
O aprendizado que provém da convivência não se compara com as informações técnicas que se recebe de profissionais muitas vezes gabaritados.

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